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sábado, 12 de abril de 2014

Agatha Christie - O caso dos dez negrinhos

Agatha Christie - O caso dos dez negrinhos


Oferecido pelo meu avô Paulo, este foi um dos primeiros livros que li e que continuo a ler até hoje. Porque esse livro continua a me fascinar? Por ser simples. Os mistérios mais simples são os mais complicados de resolver. Dez pessoas convidadas para passar um fim de semana numa ilha; uma voz misteriosa que acusa cada um de crimes ocultos no passado; uma sequência linear de mortes e suspense como qualquer outro livro de Agatha Christie; um final relativamente esperado com o estigma de Caim marcado na testa do Juiz Lawrence Wargrave. Tudo muito descomplicado, acessível, claro, elementar até, no entanto, torna-se fatigante a questão que me coloca sempre quando eu retorno ao livro para lê-lo de novo, e de novo, e de novo: como consegue Christie, depois de tantos anos, ainda prender-me na sua morbidez doentia? Publicado em 1939, traduzido em todas as línguas do mundo, com mais de 7000 edições, considerado o maior clássico moderno das histórias de mistério, “E Não Sobrou Nenhum” ou “O Caso dos 10 Negrinhos” com cerca de 95 milhões de cópias, é e será para sempre o livro mais vendido dentro da minha cabeça.



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